sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MANUAL PRATICO CONTRU


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO USO DE IMÓVEL - CONTRU
ÍNDICE:
1 - PREVENÇÃO
1.1 Cuidados Básicos
1.2 Instalações Elétricas
1.3 Equipamentos Elétricos
1.4 Instalações de Gás
1.5 Circulação
1.6 Lavagem de Áreas Comuns

2 - MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
2.1 Extintores de Incêndio
2.2 Hidrantes e Mangotinhos
2.3 Instalações Fixas de Combate a Incêndios
2.4 Iluminação de Emergência
2.5 Alarme de Incêndio
2.6 Portas Corta-Fogo
2.7 Rotas de Fuga
2.8 Lixeiras
2.9 Pára-Raios

3 - EQUIPES DE EMERGÊNCIA
4 - COMBATE A INCÊNDIOS
4.1 Primeiras Providências
4.2 Métodos de Extinção do Fogo
4.3 Classes de Incêndio e Agentes Extintores
4.4 O Uso dos Hidrantes
4.5 O Uso dos Extintores

5 - ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕES
PREVENÇÃO
As causas de um incêndio são as mais diversas: descargas elétricas, atmosféricas, sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios, falhas humanas (por descuido, desconhecimento ou irresponsabilidade) etc.
Os cuidados básicos para evitar e combater um incêndio, indicados a seguir, podem salvar vidas e bens patrimoniais.

CUIDADOS BÁSICOS:
Não brinque com fogo! Um cigarro mal apagado jogado descuidadamente numa lixeira pode causar uma catástrofe. Apague o cigarro antes de deixá-lo em um cinzeiro ou de jogá-lo em uma caixa de areia. Cuidado com fósforos. Habitue-se a apagar os palitos de fósforos antes de jogá-los fora. Obedeça às placas de sinalização e não fume em locais proibidos, mal ventilados ou ambientes sujeitos à alta concentração de vapores inflamáveis tais como vapores de colas e de materiais de limpeza.
Evite usar espiriteira. Sua utilização é insegura.
Nunca apoie velas sobre caixas de fósforos nem sobre materiais combustíveis.
Não utilize a casa de força, casa de máquinas dos elevadores e a casa de bombas do prédio, como depósito de materiais e objetos. São locais importantes e perigosos, que devem estar sempre desimpedidos.
As baterias devem ser instaladas em local de fácil acesso e ventilado. Não é recomendado o uso de baterias automotivas.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A sobrecarga na instalação é uma das principais causas de incêndios. Se a corrente elétrica está acima do que a fiação suporta, ocorre superaquecimento dos fios, podendo dar início a um incêndio. Por isso:
· Não ligue mais de um aparelho por tomada. Esta é uma das causas de sobrecarga na instalação elétrica;
· Não faça ligações provisórias. Tome sempre cuidado com as instalações elétricas. Fios descascados quando encostam um no outro, provocam curto-circuito e faíscas. Chame um técnico qualificado para executar ou reparar as instalações elétricas ou quando encontrar um dos seguintes problemas:
ü Constante abertura dos dispositivos de proteção (disjuntores)
ü Queimas freqüentes de fusíveis;
ü Aquecimento da fiação e/ou disjuntores;
ü Quadros de distribuição com dispositivos de proteção do tipo chave-faca com fusíveis cartucho ou rolha. Substitua-os por disjuntores ou fusíveis do tipo Diazed ou NH;
ü Fiações expostas (a fiação deve estar sempre embutida em eletrodutos)
ü Lâmpadas incandescentes instaladas diretamente em torno de material combustível, pois, elas liberam grande quantidade de calor;
ü Inexistência de aterramento adequado para as instalações e equipamentos elétricos, tais como: torneiras e chuveiros elétricos, ar condicionado, etc.;
ü Evite aterrá-los em canos d'água.

ATENÇÃO: toda a instalação elétrica tem que estar de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Antes de instalar um novo aparelho, verifique se não vai sobrecarregar o circuito. Utilize os aparelhos elétricos somente de modo especificado pelo fabricante.

INSTALAÇÕES DE GÁS

Somente pessoas habilitadas devem realizar consertos ou modificações nas instalações de gás. Sempre verifique possíveis vazamentos no botijão, trocando-o imediatamente caso constate a mínima irregularidade.
O botijão que estiver visualmente em péssimo estado deve ser imediatamente recusado.
Para verificar vazamento, nunca use fósforos ou chama, apenas água e sabão.
Nunca tente improvisar maneiras de eliminar vazamentos, como cera, por exemplo. Coloque os botijões sempre em locais ventilados.
Sempre rosqueie o registro do botijão apenas com mas mãos, para evitar rompimento da válvula interna.
Aparelhos que usam gás devem ser revisados pelo menos a cada dois anos.

Vazamento de Gás sem Chama:
Ao sentir cheiro de gás, não ligue ou desligue a luz nem aparelhos elétricos.
Afaste as pessoas do local e procure ventilá-lo.
Feche o registro de gás para restringir o combustível e o risco de propagação mais rápida do incêndio.
Não há perigo de explosão do botijão ao fechar o registro. Se possível, leve o botijão para local aberto e ventilado.



Vazamento de Gás com Chama:
Feche o registro e gás. Retire todo o material combustível que esteja próximo do fogo.
Incêndio com Botijão no Local:

Se possível, retire o botijão do local antes que o fogo possa atingí-lo.
Em todas essas situações, chame os BOMBEIROS - telefone 193.


CIRCULAÇÃO:

Mantenha sempre desobstruídos corredores, escadas e saídas de emergência, sem vasos, tambores ou sacos de lixo.
Jamais utilize corredores, escadas e saídas de emergência como depósito, mesmo que seja provisoriamente.
Nunca guarde produtos inflamáveis nesses locais.
As coletas de lixo devem ser bem planejadas para não comprometer o abandono do edifício em caso de emergência.
As portas corta-fogo não devem Ter trincos ou cadeados. Conheça bem o edifício em que você circula, mora ou trabalha, principalmente os meios de escape e as rotas de fuga.


LAVAGEM DE ÁREAS COMUNS

Evite sempre que águas de lavagem atinjam os circuitos elétricos e/ou enferrujem as bases das portas corta-fogo.
Não permita jamais que a água se infiltre pelas portas dos elevadores, pois isso pode provocar sérios acidentes.

MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA

EXTINTORES DE INCÊNDIO:

Os extintores de incêndio devem ser apropriados para o local a ser protegido.
Verifique constantemente se:

· acesso aos extintores não está obstruído;
· manômetros indica pressurização (faixa verde ou amarela);
· aparelho não apresenta vazamento;
· Os bicos e válvulas da tampa estão desentupidos;
· Leve qualquer irregularidade ao conhecimento do responsável para que a situação seja rapidamente sanada

A recarga do extintor deve ser feita:

· Imediatamente após ter sido utilizado;
· Caso esteja despressurizado (manômetro na faixa vermelha)
· Após ser submetido a este hidrostático;
· Caso o material esteja empedrado.
Tais procedimentos devem ser verificados pelo zelador e fiscalizado por todos.


Mesmo não tendo sido usado o extintor, a recarga deve ser feita:

· Após 1 (um) ano: tipo espuma;
· Após 3 (rês) anos: tipo Pós Químico Seco e Água Pressurizada;
· Semestralmente: se houver diferença de peso que exceda 5% (tipo Pó Químico Seco e Água Pressurizada), ou 10% (tipo CO2);
Esvazie os extintores antes de enviá-los para recarga;
Programe a recarga de forma a não deixar os locais desprotegidos;
A época de recarga deve ser aproveitada para treinar as equipes de emergência.
O Corpo de Bombeiros exige uma inspeção anual de todos os extintores, além dos testes hidrostáticos a cada cinco anos, por firma habilitada. Devem ser recarregados os extintores em que forem constatados vazamentos, diminuição de carga ou pressão e vencimento de carga.

HIDRANTES E MANGOTINHOS
IMPORTANTE: Para recarga ou teste hidrostático escolha uma firma IDÔNEA.
Os hidrantes e mangotinhos devem ser mantidos sempre bem sinalizados e desobstruídos.


A caixa de incêndio contém:


· Registro globo com adaptador, mangueira aduchada (enrolada pelo meio) ou ziguezague, esguicho regulável (desde que haja condição técnica para seu uso), ou agulheta, duas chaves para engate e cesto móvel para acondicionar a mangueira.
· mangotinho deve ser enrolado em "oito" ou em camadas nos carretéis e pode ser usado por uma pessoa apenas. Seu abrigo deve ser de chapa metálica e dispor de ventilação.


Verifique se:


a) A mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro e no esguicho;
b) A mangueira está desconectada do registro;
c) estado geral da mangueira é bom, desenrole-a e cheque se não tem nós, furos, trechos desfiados, ressecados ou desgastados;
d) registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado;
e) Há juntas amassadas;
f) Há água no interior das mangueiras ou no interior da caixa hidrante, o que provocará o apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa.
ATENÇÃO: Nunca jogue água sobre instalações elétricas energizadas.
· Nunca deixe fechado o registro geral do barrilete do reservatório d'água. (O registro geral do sistema de hidrantes localiza-se junto à saída do reservatório d'água).
· Se for preciso fazer reparo na rede, certifique-se de que, após o término do serviço, o registro permaneça aberto.
· Se a bomba de pressurização não der partida automática, é necessário dar partida manual no painel central, que fica próximo à bomba de incêndio.
· Nunca utilize a mangueira dos hidrantes para lavar pisos ou regar jardins.
· Mantenha sempre em ordem a instalação hidráulica de emergência, com auxílio de profissionais especializados.

INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO
As instalações fixas de combate a incêndios destinam-se a detectar o início do fogo e resfriá-lo.

Os tipos são:
a) Detector de fumaça;
b) Detector de temperatura;
c) Detector de chama;
d) Chuveiro automático: redes de pequenos chuveiros no teto dos ambientes;


e) Dilúvio : gera um nevoeiro d'água;
f) Cortina d'água: rede de pequenos chuveiro afixados no teto, alinhados para, quando acionados, formar uma cortina d'água;
g) Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao redor e no topo de tanques de gás, petróleo, gasolina e álcool. Geralmente são usados em áreas industriais;
h) Halon: a partir de posições tomadas pelo Ministério da Saúde, o Corpo de Bombeiros tem recomendado a não utilização desse sistema, uma vez que seu agente é composto de CFC, destruidor da camada de ozônio.


ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia elétrica, pode ser alimentada por gerador ou bateria e acumuladores (não automotiva).
A iluminação de emergência é obrigatória nos elevadores.
Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação.

Baterias:

As baterias devem ser instaladas acima do piso e afastadas da parede, em local seco, ventilado e sinalizado.
Providencie a manutenção periódica das baterias, de acordo com as indicações do fabricante; devem ser verificados seus terminais (pólos) e a densidade do eletrólito.


ALARME DE INCÊNDIO

Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os detectores de fumaça, de calor ou de temperatura acionam automaticamente os alarmes.
O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo sistema de segurança.
As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente, seguindo as instruções do fabricante.
A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os procedimentos de abandono do local, quando do acionamento do alarme.

Sistema de Som e Interfonia:

Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de abandono do local e devem ser verificados e mantidos em funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante.


PORTAS CORTA-FOGO

As portas corta-fogo são próprias para isolamento e proteção das rotas de fuga, retardando a propagação do fogo e da fumaça.
Elas devem resistir ao calor por 60 minutos, no mínimo (verifique se está afixado o selo de conformidade com a ABNT). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser usados calços, cunhas ou qualquer outro artifício para mantê-las abertas. Não se esqueça de verificar constantemente o estado das molas, maçanetas, trincos e folhas da porta.

ROTAS DE FUGA
Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e saídas, são rotas de fuga e estas devem sempre ser mantidas desobstruídas e bem sinalizadas.
IMPORTANTE: Conheça a localização das saídas de emergência das edificações que adentrar.
Só utilize áreas de emergência no topo dos edifícios e as passarelas entre prédios vizinhos na total impossibilidade de se utilizar a escada de incêndio.
As passarelas entre prédios tem que estar em paredes cegas ou isoladas das chamas.
LEMBRE-SE: é sempre aconselhável DESCER.


LIXEIRAS

As portas dos dutos das lixeiras devem estar fechadas com alvenaria, sem possibilidade de abertura, para não permitir a passagem da fumaça ou gases para as áreas da escada ou entre andares do edifício.

PÁRA-RAIOS

Os pára-raios deve ser o ponto mais alto do edifício. Massas metálicas como torres, antenas, guarda-corpos, painéis de propaganda e sinalização devem ser interligadas aos cabos de descida do pára-raios, integrando o sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas. O pára-raios deve estar funcionando adequadamente. Caso contrário, haverá inversão da descarga para as massas metálicas que estiverem em contato com o cabo do pára-raios.
Os pára-raios podem ser do tipo FRANKLIN ou GAIOLA DE FARADAY. O tipo Radioativo/Iônico tem sua instalação condenada devido à sua carga radioativa e por não Ter eficiência adequada. A manutenção dos pára-raios deve ser feita anualmente, por empresas especializadas, conforme instrução do fabricante. É preciso observar a resistência ôhmica do aterramento entre elétrodos e a terra (máximo de 10 ohm), ou logo após a queda do raio.

EQUIPE DE EMERGÊNCIA
A equipe de emergência é a Brigada de Combate a Incêndio. Ë uma equipe formada por pessoas treinadas com conhecimento sobre prevenção contra incêndio, abandono de edificação, pronto-socorro e devidamente dimensionada de acordo com a população existente na edificação.
Cabe à esta equipe a vistoria semestral nos equipamentos de prevenção e combate a incêndios, assim como o treinamento de abandono de prédio pelos moradores e usuários.
A relação das pessoas com dificuldade de locomoção, permanente ou temporária, deve ser atualizada constantemente e os procedimentos necessários para a retirada dessas pessoas em situações de emergência devem ser previamente definidos. A equipe de emergência deve garantir a saída dos ocupantes do prédio de acordo com o "Plano de Abandono", não se esquecendo de verificar a existência de retardatários em sanitários, salas e corredores. O sistema de alto-falantes ajuda a orientar a saída de pessoas; o locutor recebe treinamento e precisa se empenhar para impedir o pânico. A relação e localização dos membros da equipe de emergência deve ser conhecida por todos os usuários.

COMBATE A INCÊNDIOS

PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS

O perceber um princípio de incêndio, acione imediatamente o alarme e aja de acordo com o plano de evacuação. Logo a seguir, chame o Corpo de Bombeiros pelo TELEFONE 193.
A uma ordem da Equipe de Emergência, encaminhe-se sem correria, para a saída indicada e desça (NÃO SUBA) pela escada de segurança. NUNCA USE OS ELEVADORES.
Se tiver que atravessar uma região em chamas, procure envolver o corpo com algum tecido molhado não-sintético. Isso dará proteção ao seu corpo e evitará que se desidrate. Proteja os olhos e a respiração; são as partes mais sensíveis, que a fumaça provocada pelo fogo pode atingir primeiro. Use máscara de proteção ou, no mínimo, uma toalha molhada no rosto.


MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

Há três meios de extinguir o fogo:


Abafamento:
Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima, fazendo com que ela enfraqueça até apagar-se. Para exemplificar, basta lembrar que quando se está fritando um bife e o óleo liberado entra em combustão, a chama é eliminada pelo abafamento ao se colocar a tampa na frigideira. Reduziu-se a quantidade de oxigênio existente na superfície da fritura. Incêndios em cestos e lixo podem ser abafados com toalhas molhadas de pano não-sintético. Extintores de CO2 são eficazes para provocar o abafamento.
Retirada do Material:

Há duas opções de ação na retirada de material:
a) Retirar o material que está queimando, a fim de evitar que o fogo se propague;
b) Retirar o material que está próximo ao fogo, efetuando um isolamento para que as chamas não tomem grandes proporções.

Resfriamento:

O resfriamento consiste em tirar o calor do material. Para isso, usa-se um agente extintor que reduza a temperatura do material em chamas. O agente mais usado para combater incêndios por resfriamento 'a água.


CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES

Quase todos os materiais são combustíveis; no entanto, devido a diferença na sua composição, queimam de formas diferentes e exigem maneiras diversas de extinção do fogo. Convencionou-se dividir os incêndios em quatro classes.
VEJA TABELA DE CLASSES A SEGUIR:
TABELA DE CLASSES DE INCÊNDIO E DOS AGENTES EXTINTORES MAIS USADOS

CLASSES DE INCÊNDIO TIPOS DE EXTINTORES ÁGUA PRESSURIZADA GÁSCARBÔNICO ESPUMA PÓQUÍMICO SECO
"A"De superfície e profundidade planos: lixo, fibras, papéis, madeiras etc. SIMExcelente eficiência NÃONão tem eficiência NÃOInsuficiente NÃONão tem eficiência
"B"De superfície Querosene:Gasolina, óleos, tintas, graxa, gases, etc. NÃONão tem eficiência SIMBoa eficiência SIMÓtima eficiência jogar indiretamente SIMÓtima eficiência
"C"Equipamentos elétricos energizados NÃONão tem eficiência SIMÓtima eficiência NÃOPerigoso, conduz eletricidade SIMBoa eficiência, contudo, pode causar danos em equipamentos danificados
"D"Materiais pirofóricos:Motores de carro. NÃOObs.: poderá ser usado água em último caso (se não houver PQS) NÃO NÃO SIM
COMO OPERÁ-LOS a) Puxe a trava, rompendo o lacreb) Aperte o gatilhoc) Dirija o jato à base do fogo a) Retire o grampob) Aperte o gatilhoc) Dirija o jato à base do fogo a) Vire o aparelho com a tampa para baixob) Dirija o jato à base do fogo a) Puxe a trava, rompendo o lacre ou acione a válvula do cilindro de gás (pressurizável)b) Aperte o gatilho ou empunhe a pistola difusorac) Ataque o fogo
EFEITO Resfriamento Abafamento Abafamento e Resfriamento Abafamento

O USO DOS HIDRANTES
São necessárias, no mínimo, duas pessoas para manusear a mangueira de um hidrante. A mangueira deve ser acondicionada na caixa de hidrante em função do espaço disponível para manuseá-la, a fim de facilitar sua montagem para o combate ao fogo.

O USO DOS EXTINTORES
Instruções para o uso de extintor de água pressurizada. Repare se no extintor tem tudo o que está descrito:

1. Etiqueta ABNT
2. Etiqueta de advertência
3. Etiqueta indicativa de operação
4. Recipiente
5. Bico ejetor
6. Orifício para alívio de pressão
7. Tampa com junta de vedação interna
8. Cilindro e gás
9. Etiqueta indicativa de classe


1. Etiqueta ABNT
2. Etiqueta de advertência
3. Etiqueta indicativa de operação
4. Recipiente
5. Tubo sifão
6. Manômetro
7. Gatilho
8. Difusor
9. Mangueira
10. Alça de transporte
11. Trava de segurança
12. Etiqueta indicativa da classe

IMPORTANTE:
1. O extintor de água pressurizada é indicado para aplicações em incêndio "CLASSE A";
2. Por serem condutoras de eletricidade, a água e a espuma não podem ser utilizadas em incêndios de equipamentos elétricos energizados (ligados na tomada). A água e a espuma podem provocar curto-circuitos;
3. O extintor de água pressurizada não é indicado para combate a incêndio em álcool ou similar. Nesse caso, o agente extintor indicado é o Pó Químico.


Extintores de Espuma
A espuma é um agente indicado para aplicação em incêndios "CLASSE A e CLASSE B". Os extintores têm prazo máximo de utilização de cinco anos, dentro da validade da carga e/ou do recipiente.

Instruções para uso do Extintor de Espuma
1. Leve o aparelho até o local do fogo;
2. Inverta a posição do extintor (FUNDO PARA CIMA)
3. Dirija o jato contra a base do fogo
Obs.: Se o jato de espuma não sair, revire-o uma ou duas vezes, para reativar a mistura.

Gás Carbônico
O gás carbônico, também conhecido como dióxido de carbono ou CO2, é mau condutor de eletricidade e, por isso, indicado em incêndios "CLASSE C". Cria ao redor do corpo em chamas uma atmosfera pobre em oxigênio, impedindo a continuação da combustão.
É indicado também para combater incêndios da "CLASSE B", de pequenas proporções.

Instruções para o uso do Extintor de CO2
1. Retire o pino de segurança que trava o gatilho
2. Aperte o gatilho e dirija o jato à base do fogo.

Pó Químico Seco (PQS)
O extintor de Pó Químico Seco é recomendado para incêndio em líquidos inflamáveis ("CLASSE B"), inclusive aqueles que se queimam quando aquecidos acima de 120º C, e para incêndios em equipamentos elétricos ("CLASSE C").
O extintor de Pó Químico Seco pode ser pressurizável

Instruções para uso do Extintor de Pó Químico Seco Pressurizável
1. Puxe a trava de segurança para trás ou gire o registro do cilindro (ou garrafa) para a esquerda, quando o extintor for de Pó Químico com pressão injetável
2. Aperte o gatilho
3. Dirija o jato contra a base do fogo procurando cobrir toda a área atingida com movimentação rápida.

ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕES
Estes são os cuidados básicos que você deve tomar para evitar o fogo e estas são as providências necessárias em caso de incêndio.
Para obter informações mais detalhadas quanto à segurança de seu edifício, procure o CONTRU, ou o Serviço de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros.
Você receberá toda a orientação para prevenção e manutenção dos sistemas de proteção contra incêndios.


EQUIPAMENTOSINSTALAÇÃO-SERVIÇO VERIFICAÇÕES ETESTES PERIODICIDADE


Rotas de Fuga Desobstrução Diária
Portas Corta-Fogo Fechamento Diária
Lubrificação, calibragem, vedação, oxidação Semestral
Pressurização/Exaustão Funcionamento Mensal
Instalação Elétrica Verificação geral Mensal
Carga Incêndio Quanto a materiais manipulados/estocados (industrial/comercial) Diária
Pára-Raios Verificação geral Anual
Após reparos reformas Semestral
Sinais de corrosão e após descargas atmosféricas Corrigir de imediato
Iluminação de Emergência Funcionamento, aclaramento, balizamento Semanal
Funcionamento do sistema por uma hora Trimestral
Detecção Funcionamento: baterias e mediação Conforme indicação do fabricante
Alarme Funcionamento e audibilidade Semanal
Carga de baterias ou gerador Trimestral
Extintores Verificação: obstrução, lacre, manômetro, vazamentos, bicos e válvulas Diária
Recarga: após utilização, se despressurizado, material empedrado e após teste hidrostático De imediato
Mesmo se não usado· Tipo espuma Anual
· Tipo pó químico e água Anual
Se houver diferença de peso que exceda:· 50% tipo pó químico e água Anual
· 10% tipo CO2 Anual
Teste hidrostático Quinzenal
Hidrantes Funcionamento, registro de recalque, registro globo, esguicho, mangueiras Mensal
Instalações Fixas Automáticas (SPRINKLER) Depende do tipo Conforme indicação do fabricante

TELEFONES ÚTEIS
CONTRU 232.1733 - RAMAL 103
CORPO E BOMBEIROS 193
POLÍCIA MILITAR 190
PRONTO SOCORRO 192
ELETROPAULO 196
COMGÁS 197
DEFESA CIVIL 199
SOS CONTRU 239.1818

DENÚNCIAS:
Falta de condições de segurança contra incêndios: CONTRU
Falta de higiene, rachaduras, lixo, infiltração de água: procurar a Administração Regional à qual pertença o seu bairro.

MANUAL PRATICO PARA AVCB


MANUAL PRATICO DE ORIENTAÇÕES PARA APROVAÇÃO DE EDIFICAÇÕES NO CORPO DE BOMBEIROS

Capítulo I
INTRODUÇÃO
Todas as edificações e áreas de risco por ocasião da construção, da reforma ou ampliação, regularização e mudança de ocupação, necessitam de aprovação no Corpo de Bombeiros, com exceção das "Residências Unifamiliares".
No município onde não existe Posto de Bombeiros, nem convênio entre Estado e Município, a aprovação das edificações dependerá de iniciativa do interessado ou por determinação das autoridades competentes (Executivo e Judiciário). Neste caso, deverá ser procurado o Posto de Bombeiros do município mais próximo para as devidas orientações.

Capítulo II
OBJETIVOS DA LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Os objetivos são:
I – proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio;
II – dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;
III – proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; e
IV – dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

Capítulo III
PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES QUE TRATAM DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
a. Decreto Estadual nº 46.076/01, de 31 de agosto de 2001, que dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco, no Estado de São Paulo.
b. Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros
Para a execução e implantação das medidas de segurança contra incêndio, segundo o Decreto Estadual nº 46.076/01, deverão ser atendidas as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros, que são 38, a saber:
01 - Procedimentos administrativos
02 - Conceitos Básicos de Proteção Contra Incêndio
03 - Terminologia de proteção contra incêndios
04 - Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio
05 - Segurança contra incêndios - Urbanística
06 - Acesso de Viatura na Edificação e Área de Risco
07 - Separação entre Edificações
08 - Segurança estrutural nas edificações
09 - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical
10 - Controle de materiais de acabamento e revestimento
11 - Saídas de emergência em edificações
12 - Dimensionamento de lotação e saídas de emergência em recintos esportivos e de espetáculos artístico-culturais
13 - Pressurização de escada de segurança
14 - Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco
15 - Controle de fumaça
16 - Plano de intervenção de incêndio
17 - Brigada de incêndio
18 - Iluminação de emergência
19 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio
20 - Sinalização de emergência
21 - Sistema de proteção por extintores de incêndio
22 - Sistema de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio
23 - Sistema de chuveiros automáticos
24 - Sistema de resfriamento para líquidos e gases inflamáveis e combustíveis
25 - Sistema de proteção por espuma
26 - Sistema fixo de gases para combate a incêndio
27 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e com- bustíveis
28 - Manipulação, armazenamento, comercializa-ção e utilização de GLP
29 - Comercialização, distribuição e utilização de Gás Natural (GNC)
30 - Fogos de artifícios
31 - Heliponto e heliporto
32 - Medidas de segurança para produtos perigosos
33 - Cobertura de sapé, piaçava e similares
34 - Hidrante de coluna
35 - Túnel Rodoviário
36 - Pátios de contêineres
37 - Subestações elétricas
38 - Proteção contra incêndio em cozinhas profissionais

c. Normas Técnicas Oficiais da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

d. Normas do Ministério do Trabalho, ANP, leis e decretos estaduais e municipais.

Capítulo IV
MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EXIGIDAS
De acordo com o Decreto Estadual nº 46.076/01, constituem medidas de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco:
I – acesso de viatura na edificação e áreas de risco;
II – separação entre edificações;
III – segurança estrutural nas edificações;
IV – compartimentação horizontal;
V – compartimentação vertical;
VI – controle de materiais de acabamento;
VII – saídas de emergência;
VIII – elevador de emergência;
IX – controle de fumaça;
X – gerenciamento de risco de incêndio;
XI – brigada de incêndio;
XII – iluminação de emergência;
XIII – detecção de incêndio;
XIV – alarme de incêndio;
XV – sinalização de emergência;
XVI – extintores;
XVII – hidrante e mangotinhos;
XVIII – chuveiros automáticos;
XIX – resfriamento;
XX – espuma;
XXI – sistema fixo de gases limpos e dióxido de Carbono (CO2); e
XXII – sistema de proteção contra descargas atmosféricas.



Capítulo V
COMO REGULARIZAR UMA EDIFICAÇÃO NO CORPO DE BOMBEIROS
Tanto para as edificações e áreas de risco existentes como para as que serão construídas, a regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará por meio de:
a. Projeto Técnico;
b. Projeto Técnico Simplificado;
c. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária; ou
d. Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente.
O
tipo de processo a ser apresentado dependerá das características da edificação e/ou área de risco, como veremos a seguir:

1. Projeto Técnico (PT)
O Projeto Técnico deverá ser utilizado para apresentação dos sistemas de proteção contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco:
a. com área de construção acima de 750 m² e/ou com altura acima de 5 m, exceto os casos que se enquadram nas regras do Projeto Técnico Simplificado (item 2 deste capítulo) e Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária (item 3 deste capítulo);
b. independente da área da edificação e/ou área de risco, quando estas apresentarem riscos que necessitem de sistemas fixos de proteção contra incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme e detecção, entre outros); e
c. edificação e/ou área de risco que necessite de proteção de suas estruturas contra a ação do calor proveniente de um incêndio (Instrução Técnica 08 – Segurança estrutural nas edificações).

2. Projeto Técnico Simplificado (PTS)
O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para apresentação dos sistemas de segurança contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco para:
a. edificação com área construída de até 750 m² e/ou altura de até 5 metros;
b. edificação e/ou área de risco na qual não se exija proteção por sistema fixo de combate a incêndio;
c. edificação que não necessite de proteção de suas estruturas contra a ação do calor (IT-08 – Segurança estrutural nas edificações);
d. posto de serviço e abastecimento cuja área construída não ultrapasse 750 m², excetuada a área de cobertura exclusiva para atendimento de bomba de combustível, conforme exigências do Decreto Estadual 46076/01;
e. locais de revenda de gases inflamáveis cuja proteção não exija sistemas fixos de combate a incêndio, devendo ser observados os afastamentos e demais condições de segurança exigidos por legislação específica;
f. locais com presença de inflamáveis em tanques ou vasos aéreos cuja proteção não exija sistemas fixos de combate a incêndio, devendo ser observados os afastamentos e demais condições de segurança exigidos por legislação específica; e
g. locais de reunião de público cuja lotação não ultrapasse 50 (cinqüenta) pessoas e não exija sistemas fixos de combate a incêndio.

3. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária
Instalações tais como circos, parques de diversão, feiras de exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros, devem ser desmontadas e transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06 (seis) meses; após este prazo, a edificação passa a ser considerada permanente.

4. Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente
É o procedimento adotado para evento temporário em edificação permanente e deve atender às seguintes exigências:
a. o evento temporário deve possuir o prazo máximo de 6 (seis) meses de duração;
b. a edificação permanente deve atender a todas exigências de segurança contra incêndio previstas no Decreto Estadual nº 46076/01, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se pretende nela desenvolver;
c. a edificação permanente deve estar devidamente regularizada junto ao Corpo de Bombeiro;
d. se for acrescida instalação temporária em área externa junto à edificação permanente, esta instalação deverá ser regularizada de acordo com o item 3 deste capítulo; e
e. se, no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária, como boxe, estande, entre outras, prevalece a proteção da edificação permanente desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão.

Capítulo VI
COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS
1. Projeto Técnico:
O Projeto Técnico é composto pelos seguintes documentos:
a. cartão de identificação;
b. pasta do Projeto Técnico em duas vias;
C.formulário de segurança contra incêndio;
d. procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário;
e. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico pela elaboração do Projeto Técnico, que deve ser juntada na via que fica no Corpo de Bombeiros;
documentos complementares solicitados, quando necessário;
planta de risco de incêndio (implantação), em duas vias, onde houver exigência; e
planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro)

2. Projeto Técnico Simplificado:
O Projeto Técnico Simplificado é composto pelos seguintes documentos:
a. pasta do Projeto Técnico em uma via;
b. cartão de identificação;
c. formulário de segurança contra incêndio; e
d. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico sobre os riscos específicos existentes na edificação, instalação ou área de risco, tais como gases inflamáveis e vasos sob pressão, entre outros.


3. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária
O Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária é composto pelos seguintes documentos:
a. cartão de identificação;
b. pasta do Projeto Técnico em duas vias;
c. formulário de segurança contra incêndio;
d. procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário;
e. ART do responsável técnico sobre:
1. lona de cobertura com material retardante de ignição (quando houver);
2. arquibancadas e arenas desmontáveis;
3. brinquedos de parques de diversão;
4. palcos;
5. armações de circos;
6. instalações elétricas;
7. outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas;
8. grupo moto-gerador;
f. Planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro) ou croqui, a critério do interessado.

4. Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente
A
composição do processo será de acordo com a edificação permanente onde houver o evento temporário, ou seja, de uma das três formas citadas anteriormente neste capítulo.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Para as edificações com área de construção inferior a 100 m2, com saída direta para a via pública, NÃO É NECESSÁRIA a apresentação de Projeto Técnico Simplificado junto ao Corpo de Bombeiros, exceto os casos em que a edificação necessitar de sistemas fixos de segurança contra incêndios (hidrantes, alarme, etc); precise de proteção de suas estruturas contra a ação do calor proveniente de um incêndio; seja local de reunião de público; postos de abastecimento e de serviços; atividades comerciais, industriais ou de prestação de serviços que utilizam líquidos, gases inflamáveis, fogos de artifício, materiais pirofóricos ou quaisquer outros produtos ou equipamentos com potencial de riscos, à vida ou patrimônio. Em tais circunstâncias será necessária a apresentação do Projeto Técnico.

Capítulo VII
MEDIDAS DE SEGURANÇA:
As medidas de segurança contra incêndio são especificadas levando em consideração a área construída, a altura, o tipo de ocupação do prédio e a sua idade.
A tabela a seguir indica a legislação estadual aplicável conforme a idade da edificação.

TABELA 4
EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA EDIFICAÇÕES EXISTENTES

PERÍODO DE EXISTÊNCIA DA EDIFICAÇÃO E ÁREAS DE RISCO
ÁREA CONSTRUÍDA MENOR OU IGUAL A 750 m2 E ALTURA MENOR 12 m
ÁREA CONSTRUÍDA > 750 m2 e/ouALTURA > 12m
ANTERIOR A 11/03/1983
Saída de Emergência; Iluminação de Emergência; Extintores e Sinalização
Saída de Emergência; Alarme de Incêndio; Iluminação de Emergência; Extintores; Sinalização e Hidrantes
DE MARÇO DE 1983 A DEZEMBRO DE 1993
De acordo com as exigências vigentes neste período, conforme legislação do CBPMESP - DE 20.811/83
DE DEZEMBRO DE 1993 ATÉ 22Abril2002
De acordo com as exigências vigentes neste período, conforme legislação do CBPMESP - DE 38.069/93
Capítulo VIII
TRÂMITE DO PROCESSO NO CORPO DE BOMBEIROS:
1. Do Projeto Técnico:
Análise:
O Projeto é apresentado na Divisão de Atividades Técnicas (Pç Clovis Bevilacqua, 421 – 1ª SL de Seg. a Sex. das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 15:40).
O interessado recolhe um emolumento de 1,2 x UFESP para Projetos com áreas inferiores a 750m2 e 0,003 x UFESP x m2 para áreas superiores a 750 m2, no banco Banespa, através de um impresso retirado na Divisão de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, o qual é preenchido pelo pessoal do atendimento ao público.
Com o comprovante do recolhimento do emolumento, juntamente com o Projeto Técnico devidamente elaborado (capítulo VI), apresenta os mesmos para protocolo, onde, inicialmente, é efetuada pelo atendente uma conferência na documentação que compõe o processo, o qual estando de acordo, é protocolado para a devida análise.
Uma vez analisado, se estiver de acordo com a legislação e normas vigentes, o Projeto é devolvido “aprovado” ao interessado, ficando a 1ª via arquivada no Corpo de Bombeiros para controle e vistorias.
Caso forem constatadas a falta ou irregularidades nas medidas de segurança, o Projeto Técnico será devolvido ao interessado, ou seja, "comunicado" para as correções necessárias e, após, deverá ser reapresentado para nova apreciação.
O prazo previsto para análise, a contar do protocolo, é de 30 (trinta) dias, conforme o previsto no Decreto Estadual nº 46.076/01, prazo este a ser iniciado a cada reapresentação do processo, sendo que o critério é por ordem cronológica de apresentação.
Vistoria:
Após a execução das medidas de segurança contra incêndio, em conformidade com o Projeto Técnico aprovado, o interessado solicita a vistoria.
A vistoria será realizada por pessoal credenciado da Seção de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros que, verificando estar as instalações de acordo com o Projeto Técnico aprovado, providencia a expedição do "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB", documento este que servirá para instruir os processos junto à Prefeitura Municipal.
A validade do AVCB é de um ano para locais que não foram ainda ocupados, dois anos para locais de reunião de público e de três anos para os demais tipos de ocupação.
O AVCB poderá ser cassado se for alterado o uso, ampliada a área construída, ou modificado o "lay-out" de forma que prejudique o funcionamento dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio (conforme item 5.2.4.1 da Instrução Técnica nº 01). Antes que isso ocorra, o responsável deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiros para obter esclarecimentos.
Caso na vistoria sejam constatadas irregularidades, as mesmas serão relacionadas por escrito e entregues ao responsável pela utilização da edificação para as providências de correção e, uma vez sanadas as irregularidades, o interessado deverá comparecer ao Corpo de Bombeiros para solicitar nova vistoria.
O prazo para vistoria é de 30 (trinta) dias, a contar do protocolo do pedido, sendo que a cada nova apresentação, após correções, inicia nova contagem de prazo, e sempre por ordem cronológica de apresentação.
Para a vistoria, é cobrado um emolumento recolhido no Banespa, cujo valor é: para Vistoria até 750 m2 – 2 x UFESP; acima de 750 m2 - 0,004 x UFESP x m2.
O pagamento do emolumento de vistoria dá direito à realização de uma vistoria e um retorno, caso sejam constatadas irregularidades pelo vistoriador, e o prazo máximo para a solicitação do retorno é de 6 meses, a contar da data da emissão do relatório que aponta as irregularidades.

Do Projeto Técnico Simplificado:
O interessado recolhe um emolumento de 2 x UFESP, no banco Banespa, através de um impresso próprio retirado na Seção de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, que é preenchido pelo pessoal do atendimento ao público. Com o comprovante do recolhimento do emolumento, juntamente com o Projeto Técnico Simplificado devidamente preenchido (capítulo VI), apresenta os mesmos para protocolo, após tomadas as devidas providências quanto à instalação dos extintores, sinalização, saídas de emergência, controle de materiais de acabamento e demais medidas de segurança necessárias.
Após o protocolo do Projeto Técnico Simplificado, será efetuada a vistoria no local por bombeiro da Seção Técnica que, verificando estar o local de acordo com a legislação vigente, aprova a vistoria, quando será emitido o "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB"

Do Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária:
O interessado recolhe um emolumento de 2 x UFESP, no banco Banespa, através de um impresso próprio retirado na Seção de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, que é preenchido pelo pessoal do atendimento ao público. Com o comprovante do recolhimento do emolumento, juntamente com o Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária devidamente preenchido (capítulo VI), apresenta os mesmos para protocolo, após tomadas as devidas providências quanto à instalação dos extintores, sinalização, saídas de emergência, controle de materiais de acabamento e demais medidas de segurança necessárias.
Após o protocolo do Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária, será efetuada a vistoria no local por bombeiro da Seção Técnica que, verificando estar o local de acordo com a legislação vigente, aprova a vistoria, quando será emitido o "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB"

Este processo tem algumas peculiaridades:
a. o Projeto Técnico de Segurança deve ser apresentado, em duas vias, na seção de protocolo da Seção de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros;
b. a pasta contendo a documentação deve ser formada quando do início das atividades ou quando da primeira vez que houver presença no Estado de São Paulo. Isto se fará diante do Serviço de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros com atribuições no município;
c. nesta primeira ocasião, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve orientar o interessado sobre todas as condições de segurança contra incêndio exigidas, bem como a respectiva documentação necessária;
d. completada a orientação, todos os documentos devem receber carimbo padrão de aprovação, sendo que uma das pastas deve ser devolvida ao interessado e a outra pasta deve ficar arquivada no Serviço de Segurança Contra Incêndio do município de origem;
e. a pasta do interessado deve acompanhar a instalação ou a ocupação em todo o Estado de São Paulo, e deve ser apresentada no Serviço de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da localidade, toda vez que solicitar nova vistoria;
f. depois de instalada toda a proteção exigida, deve ser realizada a vistoria e emitido o respectivo Auto de Vistoria, caso não haja irregularidades, com validade somente para o endereço onde esteja localizada a instalação na época da vistoria;
g. nos demais municípios, cada vez que for montada a instalação ou ocupação, não haverá a necessidade de se refazer a documentação, exceto o cartão de identificação, o formulário de segurança contra incêndio e a ART. Estes documentos, juntamente com a pasta, devem ser apresentados no Serviço de Segurança Contra Incêndio, onde serão conferidos e liberados para a realização da vistoria.
h. a pasta será devolvida ao interessado, que deverá apresentá-la ao vistoriador quando da realização da vistoria no local;
i. devido à peculiaridade do tipo de instalação ou ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incêndio pode declinar do princípio da cronologia e realizar a análise no menor prazo possível.

Do Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente:
O trâmite do processo no Corpo de Bombeiros será de acordo com a edificação permanente onde houver o evento temporário, ou seja, de uma das formas citadas anteriormente neste capítulo.

Capítulo IX
FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO TÉCNICO (FAT):
É o instrumento administrativo utilizado para sanar dúvidas, solicitar alterações em Processo e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, juntada de documentos, reconsiderações de ato em vistoria, entre outros.
Quando do preenchimento do formulário (FAT), o interessado deve propor questão específica sobre a aplicação da legislação, para questionamentos genéricos deve ser procurado o atendimento ao cliente, descrito no capítulo IX.
O prazo máximo para a resposta do FAT, a contar da data do protocolo, é de 10 (dez) dias.




Capítulo X
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
O Corpo de Bombeiros coloca à disposição dos interessados coletânea da legislação e das normas que tratam da Segurança Contra Incêndio para consulta nos Núcleos de Atividades Técnicas ou através do site: 200.136.89.251.
O Corpo de Bombeiros possui um serviço de atendimento a "Consultas Técnicas" para esclarecimentos de dúvidas e orientações, sendo que, no Município de São Paulo, este atendimento poderá ser agendado através do telefone 3242-0977 R 251, ou diretamente na Divisão de Atividades Técnicas, de segunda à sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 16:00.

Horário de Funcionamento:
Atendimento ao público, no Município de São Paulo, é das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 16:00 horas, de 2ª à 6ª feira (Pç Clovis Bevilacqua, 421 – 1ª SL).

Endereços da Divisão de Atividades Técnicas e dos Núcleos de Atividades Técnicas na região metropolitana:
a. Protocolo de análises de projetos, exceto Projetos Técnicos Simplificados, Vistorias para Projetos Técnicos e Consultas Técnicas:

Divisão de Atividades Técnicas (DAT)
Endereço: Pça Clóvis Bevilácqua, 421, 1º sobreloja
CEP: 01018-001 - Sé - São Paulo
TEL: (0xx11) 3242 0977 Ramal 251
E-mail: cbmdivttec@polmil.sp.gov.br

DISTRITOS ATENDIDOS
Toda Capital para Projetos com área superior a 750m² ou altura superior a 12 m.
b. Protocolo de Projetos Técnicos Simplificados:

1º Grupamento de Bombeiros
Endereço: Rua José Bento nº 15
Cambucí – São Paulo
CEP: 01523-030
TEL: (0xx11) 3277-2633, 3277-2634
E-mail: 1gb@polmil.sp.gov.br
DISTRITOS ATENDIDOS
Cambucí, Ipiranga, Consolação, Sé, Vila Prudente, Câmara Municipal.

2º Grupamento de Bombeiros
End: Alameda Barão de Piracicaba nº 126, Campos Elíseos
CEP: 01216-010 – São Paulo
Tel: (0xx11) 223-8700 / 223-8522 Fax: 221.4135
E-mail: 2gb@polmil.sp.gov.br
DISTRITOS ATENDIDOS
Campos Elíseos, Santana, Vila Maria, Santa Efigênia, Pq Novo Mundo, Casa Verde, Pirituba.


3º Grupamento de Bombeiros
Endereço: Rua Dr João Inácio Teixeira nº 91, Moóca
CEP: 03181-070 – São Paulo
Tel: (0xx11) 6601-0755, -3212 e -3608 Fax: 6601-3987
E-mail: 3gb@polmil.sp.gov.br
DISTRITOS ATENDIDOS
Alto da Moóca, Vila Prudente, Vila Formosa, Belenzinho, Tatuapé, Penha de França, Cangaíba, Sapopemba, São Matheus, Ermelino Matarazzo, Vila Matilde, São Miguel Paulista, Itaim Paulista, Guaianazes.

4º Grupamento de Bombeiros
End: Rua Azem Abdalla Azem nº 800, Butantã – SP
CEP: 05593-090 – São Paulo
Tel: (0xx11) 3735-9710, 3735-8150, 3731-3593
E-mail: 4gb@polmil.sp.gov.br
DISTRITOS ATENDIDOS
Butantã, Lapa, Morumbi, Pinheiros, Vila Olímpia, Guarapiranga.
c) Protocolo de todos Projetos, Vistorias Técnicas e Consultas Técnicas na região da Grande São Paulo:

5º Grupamento de Bombeiros
Endereço: Av Mariana Ubaldino do Espírito Santo, 100
CEP: 07197-197
Bom Clima - Guarulhos
Tel: (0xx11) 6468-1874 e 6461 2202 Fax: 208-5198
E-mail: 5gb@polmil.sp.gov.br
DISTRITOS ATENDIDOS
Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras e Francisco Morato.

8º Grupamento de Bombeiros
Endereço: Av. Prestes Maia, 1111 Bairro: Campestre
CEP: 09071-000 - Santo André
TEL: (0xx11) 4993-5500 Fax: 4993-5505
E-mail: 8gb@polmil.sp.gov.br
DISTRITOS ATENDIDOS
Santo André, Casa Branca, Vila Lucinda e São Caetano do Sul.

18º Grupamento de Bombeiros
Endereço: Al. Amazonas nº 730
Alphaville - Barueri
CEP: 06454-030 – São Paulo
TELEFONE: (0xx11) 4198-6202, 4195-0930, 4195-0929
E-mail: 18gb@polmil.sp.gov.br
DISTRITOS ATENDIDOS
Barueri, Presidente Altino – Osasco, Cotia.


MOLA AÉREA


MOLAS AÉREAS
São utilizadas para proporcionar o fechamento automático das portas simples ou duplas de maneira suave, desacelerando a velocidade progressiva de abertura e protegendo a porta e a parede de danos causados por aberturas violentas e freqüentes da porta.
Indicadas para portas corta fogo, portas externas, portas pesadas.

Principais funções:

- Fecha a porta sozinha, suavemente e sem ruídos.
- Mantém a porta fechada, eliminando correntes de ar.
- Isolamanento de ambientes, economia de energia.
- Evita propagação de ruídos e odores indesejáveis.
- Possibilita a redução da propagação da fumaça e retarda a propagação do fogo. Evita acidentes.

Vantagens do produto:

- Flexibilidade para adaptação a cada projeto.
- Harmonia e compatibilidade com cada ambiente.
- Tamanho compacto - aspecto estético atraente.
- Fácil instalação - reversível para portas direita e esquerda, não requer ferramentas especiais.
- Não requer manutenção. Indicada para qualquer tipo de porta ou portão.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SAIBA TUDO SOBRE A DENGUE!


O que é a dengue?
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida pela picada de um mosquito. Este vírus pode ser de quatro sorotipos diferentes: DEN-I, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Nos países tropicais, a dengue é um sério problema de saúde pública., pois as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito transmissor da doença.
No Brasil, quando começou a dengue?
No Brasil há referências à dengue desde 1846, quando teria havido uma epidemia no Rio de Janeiro. Há registros de epidemiasem São Paulo, entre 1852 e 1853 e em 1916. Em 1923 ocorreu uma epidemiaem Niterói. Aprimeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981,em Boa Vista., Roraima, causada pelos tipos I e 4. Em1986, aepidemia de dengue atinge o Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas. Só no Rio de Janeiro ocorreram 1.000.000 de casos. No Estado de São Paulo, em 1987, começa uma grande epidemia na região de Araçatuba, que se disseminou para outras regiões. Em 2000, já havia 64 municípios envolvidos com a transmissão, totalizando 3.520 casos no Estado de São Paulo.
Há dengue no município de São Paulo?
Sim. Existem casos importados de outros municípios desde 1986, sendo que no ano de 2000, ocorreram 122 casos (importados).
Em 1999 houve a primeira ocorrência de casos autóctones (pessoas que contraíram a doença no Município de São Paulo). Nesse ano foram registrados 2 casos, no Distrito Administrativo do Jaraguá.
No ano de 2001, até o mês de março, ocorreram 78 casos autóctones e 137 importados.
Como a dengue é transmitida?
A dengue é transmitida por um vetor (agente transmissor da doença), no caso, por um mosquito. No Brasil o vetor é o mosquito da espécie Aedes aegypti. Ele não é, porém, o único vetor da dengue: o mosquito Aedes albopictus é um vetor comprovado na Ásia. Aqui no Brasil, existe o Aedes albopictusem vários Estadosmas este não participa da cadeia de transmissão de dengue.
Como o Aedes aegypti transmite a doença?
A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente. Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro, nem através de outros animais.
Quais os hábitos do Aedes aegypti e por que é importante conhecê-lo?
É importante conhecer os hábitos do mosquito para melhor combatê-lo.
O mosquito da dengue é escuro, com listras brancas, com uma boca alongada como uma agulha, menor que o pernilongo. Tem por hábito picar durante o dia e se desenvolve e água parada e limpa.
O mosquito é mais ativo durante o dia e é encontrado principalmente em áreas urbanas preferindo sempre o ambiente dentro de casa. Durante o dia, portanto, os cuidados com a presença do mosquito devem ser redobrados.
O mosquito Aedes aegypti é uma espécie doméstica. Nasce e se reproduz em água parada, limpa, de preferência em recipientes fabricados pelo homem, como lata: pneus, vasos etc., dentro ou perto das habitações humanas. É encontrado também em ocos de árvores, desde que estejam próximos às casas. Dificilmente é encontrado mais de 100m das residências. A fêmea, para pôr seus ovos, é atraída principalmente por recipientes com boca larga, que estejam em locais sombreados. Por exemplo: pratinhos de vasos ornamentais, vasos de plantas aquáticas, recipientes como garrafa latas, pneus expostos ao sol e chuva, caixa d’água sem tampa etc. As temperaturas mais altas também estimulam a oviposição, isto é, a postura dos ovos. A fêmea deposita e fixa seus ovos nas bordas dos recipientes.
Quem pica, quando e por quê?
Quem pica é a fêmea e o faz para sugar o sangue. Os mosquitos acasalam 1 ou 2 dias após tomarem-se adultos. A partir daí, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que fornece as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. As fêmeas têm preferência pelo sangue humano. Elas atacam vorazmente. São ativas durante o dia, podendo picar várias pessoas diferentes, o que explica a rápida explosão das epidemias de dengue.
Como se desenvolve o mosquito Aedes aegypti?
O desenvolvimento do mosquito se dá em etapas: ovo => larva => pupa => adulto. Depois que a fêmea pôs os ovos em condições adequadas, isto é, quando há calor umidade, o desenvolvimento do embrião se faz em 48 horas. Os ovos que carregam este embrião podem suportar longos períodos (até um ano) de seca e serem transportados, grudados nas bordas dos recipientes, por longas distâncias. Essa é uma das razões pelas quais é difícil a erradicação do mosquito. O Aedes aegypti demora, em média, de 10 e 12 dias para passar da fase de ovo até se tomar um mosquito adulto. Este período é importante no combate ao mosquito, pois é mais fácil combatê-lo antes dele se tomar adulto.
Qual o tempo de vida do Aedes aegypti?
A vida média de uma fêmea adulta é de 45 dias. É importante lembrar de que, uma vez infectada pelo vírus, a fêmea permanecerá assim até o fim de sua vida.
Quais são as condições ideais para que o Aedes aegypti prolifere?
Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16° C. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20° C.
A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti estaria em tomo de30 a32º C.
Quem pode “pegar” dengue?
A suscetibilidade é universal, isto é, todo mundo pode “pegar” dengue independentemente do sexo e idade. Observa-se que grupos mais expostos ao vetor adquirem mais a doença. E o caso das mulheres que, em razão do maior tempo de permanência no ambiente doméstico, têm maior risco de contrair a dengue.
Quanto dura o período de incubação?
Depois que a pessoa foi picada por um mosquito contaminado, ela não fica logo doente; começa a sentir os sintomas após 3 e até 15 dias. O intervalo sem sintomas chama-se “Período de Incubação”.
 Uma pessoa pode ter dengue mais de uma vez?
 Pode, se for infectada por tipos ou, mais precisamente, sorotipos diferentes de vírus. São conhecidos quatro sorotipos do vírus da dengue: o 1, 2, 3 e o 4. Quando uma pessoa é picada por um mosquito infectado com um vírus de um sorotipo, adquire imunidade permanente para este sorotipo, mas não para os demais. Por exemplo, um indivíduo teve dengue causada pelo sorotipo 2 e é picado por um mosquito infectado com um vírus do sorotipo 1; neste caso ele pode ter dengue novamente, pois só tem anticorpos para sorotipo 2 e não para 1.
 Existe mais de uma forma clínica de dengue?
 Sim, existe a dengue clássica e a hemorrágica.
 Quais os sintomas da dengue clássica?
 A dengue clássica é usualmente benigna. Inicia-se com febre alta, podendo apresem cefaléia (dor de cabeça), prostação, mialgia (dor muscular, dor retro-orbitária – dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal, exantema máculo-papular (mancha na pele). No final do período febril podem ocorrer sangramentos, mas eles são raros na dengue clássica.
 Quais os sintomas da dengue hemorrágica?
 Os sintomas iniciais são os mesmos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas de gravidade variável. Os casos típicos são caracterizados por febre alta, fenômenos hemorrágicos que vão desde leves sangramentos gengivais até manifestações graves, como hemorragia gastrointestinal, intracraniana e derrames. Nos casos mais graves, após o desaparecimento da febre, estado do paciente se agrava repentinamente, com sinais de insuficiência circulatória e choque. Este estado pode levar o paciente a óbito em12 a24 horas ou à recuperação através de um tratamento antichoque apropriado.
 Como uma pessoa pode contrair a dengue hemorrágica?
 Existem três teorias para explicar o surgimento da dengue hemorrágica:
1. Estaria exposta a dengue hemorrágica uma pessoa que já tivesse contraído a doença anteriormente por um vírus diferente daquele que está circulando no local nesse momento. Por exemplo: uma pessoa contraiu dengue pelo sorotipo1 aentrar em contato, através da picada do mosquito, pelo sorotipo diferente do 1, (isto é: 2, 3 ou 4), poderá desenvolver um quadro clínico de dengue hemorrágica.
2. Adengue hemorrágica dependeria da maior virulência de determinadas cepas do vírus, isto é, existiriam formas virais mais agressivas do que outras.
3. Uma última explicação seria que as formas hemorrágicas da dengue estariam mais associadas ao sorotipo 2 do vírus.
 Medidas de Controle
 Antes de mais nada é importante nos lembrarmos de que o combate á dengue responsabilidade dos governos, sejam eles da esfera federal, estadual ou municipal e da coletividade.
 A coletividade deve participar das atividades que visem o combate à dengue, pois só a atuação conjunta do governo e da população levará ao controle da dengue em nosso município. O nível municipal deve montar um sistema de vigilância epiderniológica da doença e um sistema de controle do mosquito, tendo para isto financiamento das ações pelo Ministério da Saúde. O nível estadual é responsável pela coordenação da Vigilância Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, medidas de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal para o trabalho de vigilância epidemiológica e controle e pesquisas na área. Todos devem contribuir no controle da dengue, eliminando os criadouros do Aedes aegypti, da seguinte maneira:
 1. Evitar água parada.
2. Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água. Passe um pano grosso ou bucha nas bordas, para remover ovos do mosquito, que naturalmente aderem às paredes ou ao fundo do recipiente. (um ovo pode  viver até 500 dias nestes locais).
3. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
4. Caixas d’água: devem estar bem tampadas e sofrer limpeza semestral. Também é necessário colocar uma tela de nylon no ladrão.
5. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
6. Guardar latas e garrafas emborcadas (viradas de boca para baixo) para não reter água.
7. Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
8. Jogar quinzenalmente desinfetante ou sal (2 colheres de sopa) nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.
9. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
10. Não acumular latas, pneus e garrafas.
11. Encher com areia ou pó de pedra, poços desativados ou depressões de terreno.
12. Cacos de vidro no muro: quebrar os gargalos e fundos de garrafas e/ou colocar massa de cimento, nos locais que acumulem água.
13. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
14. Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
15. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
16. Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.
17. Não cultivar plantas aquáticas.
18. Vasos de flores: substitua a água por areia grossa e conserve-a úmida.
19. Jardim: elimine a água acumulada em bambus, bananeiras, bromélias etc. Evite plantas que acumulam água, como gravatás, babosa, espada-de-são-jorge, entre outras.
20. Piscina: mantê-la clorada, lavando sempre suas bordas.
21. Lona para cobertura de piscina: instalar bóias (câmaras de ar de pneus) sob a lona, no centro da piscina, para facilitar o escoamento da água de chuva.
22. O lixo caseiro deve ser ensacado e posto à disposição da limpeza urbana.
23. Receber com atenção o Agente de Saúde que for em sua casa, já que ele foi treinado para ajudá-lo a deixar a Dengue bem longe de você e de sua família.
Eliminar os criadouros do Aedes é a ÚNICA maneira de evitar a dengue